Não conheço o nome científico destas rosas, sei apenas o nome pelo qual minha mãe as denominava – Rosa Amélia.
Elas sempre abrem em cachos e duram poucos dias, mas o seu perfume é inesquecível.
Assim são as mães.
Estão sempre rodeadas de filhos, biológicos ou do coração, e quando se vão, mesmo velhinhas, parece que não viveram o suficiente.
Entretanto, o seu perfume, a sua essência, perduram em nossa memória para sempre.
Dona Irene, minha mãe, este é um singelo tributo da sua filha.
As rosas, de vez em quando, florescem no meu jardim, para render-lhe homenagem.
Herivelto Martins e David Nasser escreveram a valsinha abaixo, não vou aqui discutir as relações implícitas, para mim esta música, na voz de Ângela Maria, tem sabor de infância – ouço ainda minha mãe cantando…
Ela é a dona de tudo
Ela é a rainha do lar
Ela vale mais para mim
Que o céu, que a terra, que o mar
Ela é a palavra mais linda
Que um dia o poeta escreveu
Ela é o tesouro que o pobre
Das mãos do Senhor recebeu
Mamãe, mamãe, mamãe
Tu és a razão dos meus dias
Tu és feita de amor e de esperança
Ai, ai, ai, mamãe,
Eu cresci, o caminho perdi,
Volto a ti e me sinto criança
Mamãe, mamãe, mamãe
Eu te lembro o chinelo na mão
O avental todo sujo de ovo
Se eu pudesse eu queria outra vez, mamãe
Começar tudo, tudo, de novo.
engraçada ..rsrsrs
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