23 agosto 2021

Os Anticorpos

Os anticorpos são um grupo importante de proteínas.

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Quando uma proteína estranha (antígeno) penetra em um organismo animal, ocorre a produção de uma proteína de defesa chamada anticorpo. Eles são produzidos por células do sistema imunológico (linfócitos). 

Os anticorpos são proteínas produzidas por nossas células de defesa que impedem que organismos patogênicos desencadeiem danos ao organismo. Eles são produzidos por um tipo especial de leucócito, o linfócito B (plasmócito, quando maduros), que é produzido pela medula óssea e distribuído pelo corpo via sistema linfático.

Também chamados de imunoglobulinas, os anticorpos são formados por quatro subunidades ligadas entre si que dão aos anticorpos uma estrutura semelhante a de um Y. As quatro unidades que formam os anticorpos são divididas em pesadas e leves. Cada proteína possui duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas também idênticas. 

Os anticorpos são produzidas quando um antígeno – substância capaz de desencadear resposta do sistema imune – entra no organismo e ocasiona a diferenciação do linfócito, que passa a sintetizar essas proteínas de defesa em grande quantidade. Nesse momento são produzidas também células de memória, que ativarão uma resposta imunológica quando o organismo for exposto novamente ao antígeno.

Os anticorpos são específicos; determinado anticorpo age somente contra aquele antígeno particular que induziu a sua formação. Assim sendo, os anticorpos produzidos para determinando organismo não reagem com outro antígeno ou reagem apenas fracamente. Ao ligar-se ao antígeno, o anticorpo pode desencadear a sua destruição, sua inativação ou ainda realizar a sinalização para que leucócitos movam-se até o local e realizem a fagocitose.

Desde que um certo antígeno tenha penetrado uma primeira vez no organismo, provocando a fabricação de anticorpos, o organismo guarda uma ‘lembrança’ da proteína invasora. Ocorrendo novas invasões, o organismo se defende com os anticorpos formados. Diz-se que o organismo ficou imunizado.

Se a ação do antígeno for muito rápida, perigosa ou letal, a ciência recorre a vacinas e soros.

Em virtude da propriedade dos anticorpos de defenderem o organismo, o homem criou formas de promover essa imunização: o soro e a vacina. 

A vacina consiste na injeção de antígenos mortos ou atenuados a fim de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos e células de memória. Essa substância funciona, portanto, como uma forma de prevenção, uma vez que, se o corpo for exposto novamente ao mesmo antígeno, ocorrerá uma resposta imune rápida, impedindo o desenvolvimento da doença.

O soro, por sua vez, consiste na injeção de anticorpos prontos que atacarão imediatamente o antígeno. Nesse caso, o corpo não necessita produzir as células de defesa; portanto, o soro é considerado uma forma de imunização passiva, diferentemente da vacina, que é ativa.

As vacinas vão induzir o organismo a produzir anticorpos contra determinado antígeno (imunização ativa) enquanto os soros já contêm o anticorpo específico (imunização passiva).

Produção e teste de uma vacina


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